quinta-feira, 7 de julho de 2005

Poemas sem nome 1

Se escrevo qualquer coisa,
Logo vens apagar o que escrevi.

(Não queres, por certo,
Que saibam que é de ti que falo
Ó fada do incrível,
Do indubitável
Engano
De ser mais um cigano
A morar
Ao luar
E ao relento,
De ser um poeta tão desatento
Que caminha pelo céu
Com pés de terra...).


Armando Vicente

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