terça-feira, 31 de maio de 2005

Discuta-se

Jorge Miranda defende que Portugal deve repensar a data do referendo à Constituição Europeia, argumentando que, por coincidir com as autárquicas, não vai haver a discussão necessária sobre o assunto a votar. Eu concordo, mas não terá sido por isso que foi escolhida a mesma data, para impedir a discussão?

Gato escondido...

No "Prós e Contras" da RTP, alguém disse, desde Paris, que Portugal é o país da UE que mais gasta com a saúde e com a educação, por habitante. Talvez, mas...
Eu pago taxas moderadoras nos centros de saúde e nos hospitais, pago a minha parte nos medicamentos, pago (e não é pouco) pela educação das minhas filhas e, também pago os meus impostos. Acho que aqui há gato.

O medo transtorna?

Os apologistas do sim à constituição europeia entraram em pânico!
Desdobram-se em declarações, com algumas desastrosas considerações que, não os ridicularizando, começam a demonstrar alguma falta de crédito nas suas próprias convicções. Já era notada a sua pouca aptência para discutir a essência do tratado, mas agora, depois de a França votar não, já falam em extrema esquerda, comunistas e extrema direita juntos na mesma causa. Tão primária essa afirmação de Nuno Severiano Teixeira na RTP1, como tão primária vai ser a resposta dos portugueses no referendo: simplesmente NÃO!
Como o medo os transtornou.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

Eu não

Eu, conscientemente, não contribuí para este número e não estou disposto a sacrifícios para acabar com ele!

E agora?

Depois do não francês, uma vez que é preciso ser aprovada por todos os estados membros para poder entrar em vigor, vale a pena o referendo português? Não será melhor esperar para vêr?

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Debate inócuo?

O extenso texto do tratado que estabelece uma constituição para a Europa não vai ser lido por muitos portugueses. Provavelmente tinha que ser assim longo, mas poucos o lerão por inteiro.
Sendo assim, o resultado do referendo irá certamente ser condicionado pelas posições assumidas pelos partidos da área do poder. Aquilo que eles disserem, aquilo que eles defenderem, será o que a maioria dos portugueses irá aprovar, embora haja uma boa parte de eleitores que irá escolher por sua cabeça, mas também há aqueles que por não terem tempo, ou paciência, para lerem o texto na íntegra, irão escutar as opiniões de pessoas que habitualmente emitem as suas opiniões publicamente e que lhe inspirem confiança. Nesse sentido é muito útil o debate que se está a gerar em alguns blogues, pena é que as discussões sejam mais ao nível ideológico e não ao nível das questões concretas, tais como o que vai acontecer, de significativo, nos países que adoptarem o tratado como seu.
Portugal perde soberania, se aprovar a constituição? Perdemos a nossa identidade? Porquê? São questões como estas que eu, e creio que muitos dos portugueses gostariam de ver debatidas. Aqui fica a minha sugestão.

Bruno Di Maio

Bruno Di Maio

A Constituição Europeia

Texto integral do tratado que establece uma constituição para a europa, aprovado por consenso pela Convenção Europeia, em 13 de Julho de 2003.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Mudar para ficar na mesma

Afinal aquilo que os socialistas do PS disseram na campanha eleitoral não era para levar a sério. Tudo o que disseram, ou quase tudo, era só a brincar. Todos os defeitos do governo PSD (défice, fim das SCUT, despedimentos na função pública, aumento dos impostos, etc. etc.), afinal eram virtudes. José Sócrates acusava o anterior governo de, por estar obcecado com o défice, impedir o crescimento económico do país e consequentemente aumentar as condições de vida dos portugueses. E tinha razão, porque quando há uma diferença negativa entre o deve e o haver, só há duas maneiras (e não uma) de equilibrar as contas: reduzir os gastos ou aumentar as receitas.
Reduzir os gastos não implica despedimentos, bem como aumentar as receitas não significa agravar os impostos. As receitas do Estado provêem apenas dos impostos? As empresas onde o Estado tem capital investido não distribuem dividendos? E quanto custa manter o infindável número de institutos que possuímos, sem sabermos o que rendem? É natural que haja empresas públicas com funcionários a mais, mas se os despedirem não vai sair igualmente caro ao país? E que culpa tenho eu, bem como a maioria dos portugueses, que se admitissem funcionários em excesso?
Afinal o PS e o PSD são muito iguais. E o Presidente da República também tem culpa, ou só convocou eleições porque gosta mais da cara de Sócrates? É que a maior diferença entre o anterior governo e o actual são mesmo as caras das pessoas que o compoêm, as políticas são as mesmas, e o que eu queria, quando votei nas eleições de Fevereiro, era mudar de políticas e não as caras.
Já agora, uma provocaçãozinha: porque nada mudou desde então, se não tivesse havido eleições, quanto pouparia o país?

Homofobia? Não, obrigado

Não consigo entender a obsessão dos homossexuais pelo casamento, muito menos pela adopção de crianças. É óbvio que os homossexuais devem ter o direito a viver como entendam, mas o casamento deve ser apenas e só entre duas pessoas de sexo oposto. Posso parecer caduco nas ideias, mas o casamento não é uma instituição destinada a proteger a família?
Os homossexuais têm o direito de escolher a sua sexualidade, viverem na mesma casa, partilharem a mesma cama, declararem publicamente o seu amor, mas reivindicarem direitos que são concedidos, como recompensa, a casais que constituíram família, perdoem-me, mas isso não.
O sexo, em todos os seres vivos, tem como única função a sobrevivência da espécie, o prazer que advém da prática sexual, é o estímulo para que a fecundação aconteça. Quando duas pessoas de sexo semelhante se relacionam intimamente, não estão a procriar, como tal, não podendo ser descriminados, não merecem a recompensa da sociedade.
Os homossexuais são pessoas diferentes, digo-o sem qualquer sentido pejorativo, e como tal, devem ser tratadas diferentemente no que concerne a questões relacionadas com direitos sociais.
Aconselho um artigo de Nuno Costa Santos publicado ontem n'A Capital

"O debate homossexual
Há uns meses, depois de ter participado num debate sobre a adopção de crianças por homossexuais (calma, dona Arlinda, eu depois conto por que é que participei nesse debate), perguntei a um amigo homossexual (está nos cinquentas e é um ex-militante das chamadas “causas gay”) se ele era ou não a favor dessa possibilidade. Confesso que não estava à espera da resposta: «Sou contra isso. Nós somos diferentes. E casos diferentes devem ser tratados de forma diferente.» (Não, dona Arlinda, o homossexual em questão não é o Zé Carlos da farmácia.)
O meu amigo ainda acrescentou: «Grande parte dos homossexuais tem uma existência virada para o social, para o exterior, e isso não se coaduna com a vida caseira e recatada que uma responsabilidade dessas impõe.» Por que é que o trago à croniqueta de hoje? Porque se tem falado destes temas. Porque houve, nesta semana, em Viseu, uma manif contra a discriminação e a violência. Porque achei interessante e surpreendente a opinião dele. E sobretudo porque acho que no debate sobre os “direitos dos homossexuais” não se devia excluir aqueles que, fazendo parte da “comunidade”, têm opiniões como esta. (Não, também não é esse, dona Arlinda, também não é o
Alfredo do restaurante.)
Em relação à manifestação, quero aqui deixar registado que, embora não me sinta, por uma questão de feitio, um fervoroso adepto de marchas, sou a favor. Totalmente. Sim, sei que manifestações como esta têm o seu efeito.
E tudo o que seja pressionar e encurralar hooligans sociais terá o meu apoio. (Não, dona Arlinda, não é o seu marido. Eu depois conto-lhe quem é.)"

O que diz a
Diciopédia 2005 sobre o casamento

casamento

No sentido mais imediato, a noção de casamento comporta duas significações. Por um lado, indica uma convenção ou decisão de viver em conjunto e, por conseguinte, constitui um fundamento da família, embora esta possa existir sem aquele, como acontece frequentemente nos nossos dias; por outro, manifesta o estado e o género de vida que daí decorrem. Assim sendo, na primeira acepção, o casamento é considerado por alguns, como os juristas da escola dita de "direito natural" do século XVIII (1987, Segalen - La sociologie de la famille. Paris: Armand Colin), como um direito natural que se foi tornando num acto jurídico e/ou religioso nas mais variadas sociedades. Na segunda significação, é um estado de vida conjugal que define os direitos e os deveres pessoais e matrimoniais entre os esposos.
Porém, estas acepções não têm sido igualmente definidas em todas as sociedades e em todas as épocas. Com efeito, nas sociedades onde a industrialização, a urbanização e as revoluções políticas democráticas têm tido maior impacto, o casamento tem sido objecto de várias remodelações, sendo a mais significativa a que consagra a igualdade entre os esposos. Em Portugal, apesar de anteriormente se terem esboçado algumas tentativas nesse sentido, tal prerrogativa só veio a ser sancionada na Constituição da República de 1976, cujas condições de aplicação vieram depois a ser definidas no Código Civil de 1977 (art. 1670, n.º 1).
Enquanto acto jurídico, aliás como já acontecia no direito canónico, o casamento fundamentado no amor aparece como um compromisso pessoal exclusivo, baseado na vontade dos futuros esposos, expresso livremente. Contudo, nem por isso é menos institucionalizado por um rito cujas funções simbólicas e sociais são primordiais. Nos nossos dias, ainda que haja, frequentemente, uma dissociação entre o casamento e a família, todos os estudos indicam que a grande maioria das pessoas vive numa família formada segundo as regras institucionais, isto é, baseada no casamento civil e/ou religioso.
Daqui decorre um princípio geral, nas sociedades ocidentais, para a formação conjugal: o da liberdade matrimonial. O direito de casar implica, necessariamente, o direito de não casar e o direito de escolher o seu cônjuge façam parte das liberdades individuais fundamentais. O reconhecimento deste direito, a nível internacional, está consignado na Declaração Universal dos Direitos do Homem (arts. 12 e 14) e, a nível interno, no direito constitucional ou no direito civil dos respectivos países. Num caso e no outro, esta prerrogativa é consequência de uma lenta evolução do direito, dos costumes e das mentalidades, com particular destaque para os tempos modernos.
Mas se nem sempre foi assim, vejamos então, ainda que muito sucintamente, como se operam estas transformações. Na perspectiva de Lévi-Strauss (1967, Les structures élémentaires de la parenté. Paris: La Haye, Mouton), os sistemas de parentesco por aliança e por filiação integram, desde os tempos remotos aos do presente, a história da Humanidade. As proibições do incesto são, por todo o lado, associadas às injunções de casamento fora do domínio restrito do parentesco.
É assim que se opera o triunfo da cultura sobre a Natureza. Mais ainda, pese embora as grandes mutações operadas na família em relação à sua formação institucional, o certo é que todas as sociedades tendem a distinguir as famílias fundadas através do casamento daquelas que o não são, independentemente das formas, dos ritos e das significações e prerrogativas que lhes possam estar associados.
Nas sociedades ocidentais, se tivermos em conta o enquadramento religioso, o direito canónico elaborado no século XII define o casamento como um sacramento indissolúvel, cuja matéria é constituída pelo livre consentimento dos futuros esposos. Claro que esta faculdade nem sempre foi pacífica, dadas as interferências externas familiares que, aqui e ali, e durante muito tempo, teimavam em fazer-se sentir (1985, J. Goody - L'évolution de la famille et du mariage en Europe. Paris: Armand Colin). Com o devir das sociedades, as mentalidades e os comportamentos foram-se ou vão-se modificando. Por outro lado, com a influência da reforma protestante, que recusa o carácter sacramental do casamento, e das revoluções liberais dos séculos XVIII e XIX, o casamento evolui da natureza de sacramento para o de contrato. Mas, como refere Segalen (1987, La sociologie de la famille. Paris: Armand Colin), "casamento e contrato são coisas bem diferentes: a um estão atribuídas as graças da Igreja e a outro os direitos civis".
Em Portugal, estes dois aspectos foram totalmente dissociados com a implantação da Primeira República, em 1910 (Decreto n.º 1 de 25 de Dezembro de 1910). Casamento civil e casamento religioso passam a ser dissociados. Assim, exige-se um rito civil antes do casamento religioso, sem o qual este é nulo perante a lei, contrariamente ao passado. Mais tarde, com a reforma de 1977 (Decreto-Lei n.º 496/77 de 25 de Novembro), embora se mantendo esta separação, outras modificações de ordem jurídica e social foram introduzidas. É, pois, neste cenário laico e religioso que se passa a elaborar um conjunto de direitos e deveres que definem as principais características do casamento.
© 2004 Porto Editora, Lda.

Leão virou gatinho

O Sporting perdeu a taça UEFA. Três golos na baliza de Ricardo, que irá continuar na baliza da selecção, mesmo que ontem pudesse ter feito melhor em todos os golos. É certo que os russos não deram muito trabalho ao gurda-redes português, mas também não foi preciso, bastou meia duzia de jogadas e era previsível que o Ricardo falharia.
Os bons guarda-redes não são os que fazem muitas defesa boas num só jogo, mas sim aqueles que tendo pouco trabalho, sempre que são chamados a intervir, fazem-no com segurança e eficácia, o que não aconteceu ontem.
Peseiro pode muito bem ir embora. Ninguém entendeu o porquê daquela equipa ontem, e as substituições...
Como é que um jogador que está a fazer aquecimento, por ordem do treinador, é chamado ao banco, vê outro a aquecer no seu lugar, depois volta ao aquecimento e só depois é que entra, como é que esse jogador vai entrar em campo?
Adeus Peseiro, falhaste a tua oportunidade!

Não à Europa?

Eu digo sim à Europa!
Digo sim mas quero dizer não: sim à união de países europeus em torno dos valores da solidariedade social, dos direitos humanos (e dos animais), da democracia e liberdade; não à união de países pobres em torno dos mais poderosos que, a coberto da constituição europeia, nos tiraram a soberania e independência.
A não ser isso que está por detrás do tratado europeu, por favor, expliquem-me! Preciso ser esclarecido do que trata a constituição europeia.
Pacheco Pereira poder ter razões diferentes para votar não, mas se votar não, ficará do lado daqueles que por razão diversa não querem o jugo dos países ricos.
Eu digo sim à Europa, mas voto não!

quarta-feira, 18 de maio de 2005

Finalmente PS

Em 1972 Mário Soares foi convidado pelos seus amigos europeus a formar um partido. E aceitou! O objectivo era impedir que a esquerda tomasse o poder em Portugal, mal caísse a ditadura fascista. E o Partido então formado tem cumprido muito bem! Nos primeiros tempos da nossa democracia, o então secretário geral do PS reclamava "alternância democrática", o que tem vindo a acontecer, o mal é que a alternância é sempre entre os dois partidos mais parecidos do nosso sistema partidário: ora o PS, ora o PSD. Um outro facto curioso é que sempre que o PS ganha as eleições, as suas políticas são pouco favoráveis aos trabalhadores que criam riqueza (também há os trabalhadores que não geram mais valias para o país).
Quando Cavaco Silva tomou o poder, por via da situação económica internacional, vivemos um período áureo, quando o "período das vacas gordas" terminou, Cavaco fugiu e deixou o poder à mão de semear para o PS. Começou aí o período difícil em que nos encontramos ainda hoje. Durão Barroso, agora conhecido por Zé Manel, enganou-me: pensei que, como o PSD ganhou as eleições; ía-mos entrar em outro período de abundância, mas logo percebi que era falso alarme. O PS voltou a ser chamado ao poder, e está a fazer jus áquilo para que foi criado.
O fim das SCUTs são o exemplo disso. Bem-vindo PS

domingo, 15 de maio de 2005

De bestial e besta

O Benfica ganhou ao Sporting!
Depois de ter perdido com o Benfica, o Sporting arrisca-se a não ganhar nada esta época, passando assim, rapidamente, de bestial a besta. Há poucos dias o Sporting era a coisa mais fantástica que tínhamos, porém, se perder a final da taça UEFA, passará a ser a coisa mais horrível para os portugueses. É asssim o futebol. Ou se ganha ou se perde. Ganhando somos os melhores, perdendo somos os piores.

sábado, 14 de maio de 2005

O conto do vigário e a TVI

O conto do vigário e a TVI
Durante a transmissão de um jogo de futebol, a TVI anunciou em rodapé que tinha quinhentos bilhetes para um jogo do próximo fim de semana, para oferecer aos telespectadores. Para tal era preciso ligar para um número indicado, e a cada duzentas e cinquenta chamadas era atribuído o respectivo bilhete.
À primeira vista trata-se uma oferta, porém, a verdade é o inverso: o custo da chamada é de €0.60 mais IVA. Esquecendo o IVA, e fazendo as contas, €0.60 a multiplicar por 250 soma €150, o que em escudos é mais ou menos 30.000$00. Grande negócio para a TVI, já que um bilhete para um jogo sem grande interesse deve custar bastante menos.
Será que algum português vai cair no conto do vigário? Esperemos que não. E ninguém daquelas associações de defesa do consumidor viu o que eu vi?
Já agora, alguém sabe o que significa realmente a sigla TVI? Será Televisão Vigarista Independente?

sexta-feira, 13 de maio de 2005

A utopia da vida

Uma sociedade justa e livre, em que todos se relacionem harmonicamente, em que o respeito pela vontade e pelo querer do próximo, em que todos tenham tudo o que precisam para viver, é praticamente impossível de se construir. O ser humano para a sua sobrevivência, na sua génese, é muito diversificado, existindo por isso inúmeras personalidades e diferentes tipos de pessoas, o que torna a nossa vida, apesar de sermos animais sociais, numa luta constante pela sobrevivência. É natural a luta pela sobrevivência. Acontece isso em todas as espécies animais, e é essa constante guerra que faz com que as espécies se preservem e evoluam. Mas há uma coisa que só acontece entre ao humanos, que é lutarem entre entre si para sobreviverem, e isto não é para acasalar, mas sim para ser possuidor do maior número de coisas possível. Passa-se isso na actualidade, em que uns são obrigados a trabalharem a troco de um pouquinho do que produzem, enquanto outros, os que se apoderaram dos meios de produção, gozam a vida regalados, esbanjando as sobras, que para muitos humanos seria muito mais do que o que ganham a produzir a riqueza de outros. Mas é assim. Bom seria se todos tivessem igualdade de oportunidades, e ninguém tivesse motivo para se queixar das amarguras da vida, porque a vida devia ser um prazer e não um tormento. Desejar isso é utópico. Ou talvez não.
Tentam convencer-me que sim. Tentam, mas não conseguem. Na vida só há utopias se nós não acreditarmos que tudo é possível, mas se quem trabalha e produz riqueza tomar consciência de que sem o seu trabalho não há quem enriqueça não trabalhando, aí sim, aí não há utopias na vida.

quarta-feira, 11 de maio de 2005

...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ...

JPP, que é como quem diz José Pacheco Pereira, tem em caixa no seu blogue essa frase de Sá de Miranda. Eu acho que tem razão!
Três admnistradores do "Espírito Santo" foram constituídos arguídos, no processo dos sobreiros abatidos ilegalmente. Espanto!
Luís Nobre Guedes, destacado líder do PP ( ou será CDS?), só será arguído após o levantamento da imunidade parlamentar. Vergonha!
Sá de Miranda tinha razão. Eu também!
Eis um futuro nado-vivo.

É complicado criar um blogue

É mesmo!
Queria personalizar este meu blogue, mas não sei. Se acaso alguém se descuidar e cair neste espaço, agradecia que me ajudasse, pode ser? Assim também fico a saber se alguém sabe da minha existência.

terça-feira, 10 de maio de 2005

A foice e o martelo na Praça Vermelha

Na primeira página de A Capital de hoje diz-se que a União Soviética regressou à Praça Vermelha, a propósito das comemorações dos sessenta anos do fim da segunda guerra. Muitas bandeiras vermelhas com a foice e o martelo, símbolo do Partido Comunista, inundaram a Praça, perante alguns senhores importantes, que presenciaram a satisfação do presidente Putin.
É normal! Afinal as ditas bandeiras vermelhas, com a foice e o martelo, símbolo do Partido Comunista, nunca saíram de lá, por muito que isso custe a muita gente.

Nado vivo

Nasci a 19 de Julho de 1956.
Anos depois do casamento dos meus progenitores, com uma breve passagem por "terras de Vera Cruz" sem sucesso financeiro palpável, o meu pai, sem meios contraceptivos, com a conivência da minha mãe, fez um filho. Sou um nado-vivo.
Após me cansar de ouvir os detentores do poder falarem nas novas tecnologias, ao fim de tanto tempo de espera, resolvi pagar um serviço que devia ser gratuíto, que é a internet de banda estreita, e abruptamente senti vontade de, também eu, possuír um blogue. Assim nasceu o Nado Vivo.
Não sei o rumo que isto vai levar, mas...