sábado, 20 de agosto de 2005

E se...

E se... Pacheco Pereira, depois de comprar o jornal e se dirigir para o metro londrino, for "confundido" com um terrorista, preso por um polícia, não oferecer resistência, e levar com sete balas nos cornos, a Eunice Goes, correspondente do Expresso, teria razão para escrever o que escreveu, e que tanto irritou JPP?
É óbvio que a polícia quis mostrar serviço. E mostrou, mas errou. E o brasileiro que foi abatido a tiro, a sangue-frio, serviu para acalmar os ânimos. Agora já poucos reclamam justiça. E, afinal de contas, a vida do brasileirito pouco valia.
E se... fosse JPP o abatido, Eunice Goes era uma heroica defensora da liberdade.
Continua a haver falta de bom senso neste meu pobre país.

Sem comentários: