domingo, 7 de agosto de 2005

Poemas sem nome 5

Olhei as minhas mãos,
Estavam calejadas e sujas!
Sujas de terra...

(Que quimérico desalento
É procurar casa Poesia-tubérculo
Enterrada à espera de Primavera
Que não vem
Porque, no céu,
Só há nuvens de terra
Que não se sabem chover...).


Armando Vicente

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