sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Portugal a ferro e fogo

E de repente passou uma semana! Inteirinha!
Portugal continua a ferro e fogo, em brasa, e não falo só de incêndios, falo dos tão badalados e pouco utilizados "Planos Municipais de Emergência". Municipais e Distritais.
Que coisa tão Divina que nem se pode utilizar quando é preciso!
Finalmente, depois de 25 mil hectares de mata ardida, depois de Portugal ter ficado mais pobre, as "autoridades competentes" decidiram activar o Plano Distrital de Emergência. Para quê, se já estava tudo queimado?
Cá para mim, o tal PME deve ser muito caro, e não valia apena o prejuizo, ou então, é tão ineficaz que nem valia a pena perder tempo a activa-lo.
Enfim, no meu país os interesses económicos mandam mais que o bom senso, se é que ainda há "autoridades competentes" que o tenham.
O 7º RELATÓRIO QUINZENAL PROVISÓRIO - 17 AGOSTO 2005, da Direcção- Geral dos Recursos Florestais, dá vontade de rir, informação útil dá pouca. Será também falta de bom senso?
José Gomes Ferreira, Sub-director de Informação da SIC Online tem razão quando escreve que "o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda" num artigo intitulado "A indústria dos incêndios".
E ninguém faz nada!
E assim vai Portugal, um jardim ( quase queimado)à beira-mar plantado

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